Quando a usina brotou do chão

“Vi muita coisa acontecer aqui, tudo foi sendo transformado, o rio Corumbá foi virando reservatório. Vi a usina brotar do chão”. A lembrança é do auxiliar de Meio Ambiente da UHE Corumbá IV, Sindomar da Cunha, que trabalha no empreendimento há 11 anos. Ele conta que iniciou sua jornada na empresa como responsável pela retirada de vegetação da bacia do reservatório e mais adiante trabalhou como fiscal de bacia. Sindomar ressalta a credibilidade que a usina tem perante as comunidades e o Ibama. “Somos os olhos do Ibama para questões de pesca predatória, construção irregular na APP, entre outras”, observa.

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Jean dos Santos Pereira

Jean dos Santos Pereira entrou há 12 anos como auxiliar de serviços gerais e há seis anos é fiscal de bacia. Ele tem muitas lembranças de toda a preparação da área para o enchimento do lago, a exemplo do resgate de animais. Para ele, o mais emocionante em todo o processo foi o início da geração de energia. “Eu estava acostumado a ver somente a água passando pelo vertedouro e quando ela começou a passar pelas turbinas, fiquei emocionado”.

Conceição Davi do Nascimento tem 15 anos de trabalho no escritório da empresa. Ela começou como copeira, foi promovida a secretária do Departamento de Meio Ambiente e, há dois anos, ocupa o cargo de secretária da diretoria. A mudança exigiu dela atenção redobrada para atender as novas demandas. “Sou grata pelo reconhecimento da empresa à minha dedicação ao trabalho”, diz.

Trabalho incansável

Antes do início da obra, em Luziânia, os primeiros funcionários trabalhavam no escritório em Brasília, com a extenuante tarefa de negociar a desapropriação com os moradores da área onde se daria o enchimento do lago.

Roselane Cristina Matos entrou na empresa há 13 anos, quando cursava Direito, para estagiar no setor jurídico. “As desapropriações em usinas hidrelétricas e em grandes empreendimentos envolvem uma questão muito delicada, porque você lida diretamente com a família impactada e, nesse processo muitos valores são agregados à terra, como fatores sociais, culturais e sentimentais, que não temos como mensurar. ” Para as negociações, segundo ela, foram feitos levantamentos e diagnósticos das propriedades, como a condição socioeconômica, de produção e cultural das famílias atingidas, para proceder às desapropriações que aconteceram de 2003 a 2005.

Rose, como é chamada, agradece à empresa pelo presente indireto que ganhou: o casamento com o colega Carlos Alberto Rocha Gomes. Eles se conheceram na empresa e estão juntos há oito anos. De estagiária, hoje ela é a advogada responsável pelo setor jurídico; Carlos iniciou como motorista, quando cursava o primeiro grau, formou-se em contabilidade e, atualmente, é analista financeiro. Ela diz que passar 24 horas por dia com o marido é um “privilégio de poucos”. Para o marido, “a recíproca é verdadeira”.

Jussara
Jussara P. M. Fernandes da Silva

O tempo de trabalho de Jussara P. M. Fernandes da Silva na empresa representa um terço da sua vida. Ela começou, há 14 anos, como auxiliar Administrativo Financeiro e hoje é gerente do setor. Jussara lembra: “comprávamos de cimento para a obra a novas áreas para os moradores desapropriados”. Para colocar a usina em operação foram muitos os desafios, desde o processo de desapropriação até a liberação das licenças ambientais e o cumprimento dos prazos para iniciar a geração de energia. Ela devolve com gratidão esses anos de “superação, aprendizado pessoal e profissional na empresa”.

 

 

 

Ana Guaranys – Assessora de Comunicação – Corumbá Concessões

(61) 3462-5237 // comunicacao@corumba4.com.br

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