Treinamento em artesanato estimula o talento de moradoras da comunidade Santa Rosa

Estímulo e determinação tomaram conta do ambiente durante o curso de bordados realizado pela Corumbá Concessões S.A. (CCSA) para moradoras da comunidade Santa Rosa, em Santo Antônio do Descoberto, de 3 a 6 de julho, em parceria com o Senar Goiás. As 12 participantes integram a associação Rosas Arteiras e já confeccionam trabalhos artesanais, como panos de prato e tapetes, e viram no treinamento em bordados com flores de tecidos, mais uma oportunidade de melhorar a renda familiar, que é o objetivo do curso.

A CCSA vê na produção de artesanato uma oportunidade educativa e de geração renda para as mulheres do campo, por isso buscou essa parceria com o Senar.  “As comunidades rurais nos apresentam suas pretensões em termos de aprendizado, então incluímos o treinamento no Programa de Educação Ambiental (PEA) da empresa, fazendo uma interface com a geração de renda, resolução de conflitos e outras realidades”, diz a analista ambiental da CCSA, Marinez de Castro. “Nós acreditamos muito no poder das pessoas de produzir e o artesanato é uma atividade muito abrangente que agrega valor às mercadorias e às pessoas, gera renda e proporciona um aprendizado sobre relacionamentos, estimulando o trabalho em grupo”, acrescenta.

Treinamento em bordados com flores de tecidos em Santa Rosa
Treinamento em bordados com flores de tecidos em Santa Rosa

 

Casos de sucesso

A expectativa da professora do Senar, Cátia Helena de Castro, é que o treinamento passe a significar uma renda extra para as participantes, que poderão fazer os trabalhos nas horas de folga, em casa, e vender na própria comunidade ou em feiras de produtores rurais. Elas aprenderam a técnica de bordado com flores para aplicação em peças de cama, mesa, banho e decorativas para enfeitar suas casas, comercializar e presentear.

Cátia de Castro conta que já viu muitos casos de sucesso durante os nove anos em que vem ministrando treinamento em bordados em Goiás. “São casos muito interessantes, divulgados na mídia, de artesãs que participam de feiras não só em seus municípios, mas também em Brasília, como as feiras da Lua e do Sol”, comenta. Segundo ela, está havendo um resgate da cultura antiga e o Senar está investindo na valorização do artesanato no estado, incentivando a participação dos artesãos em eventos do segmento. “As mulheres do curso aqui em Santa Rosa estão muito animadas e demonstram um bom potencial para desenvolverem trabalhos dentro da nossa proposta. E isso é gratificante”, finaliza.

“Esse curso é muito bom e vem melhorar o meu aprendizado em bordados, Tudo que é feita com linhas e trançados, como o tear, me encanta”, disse Edvan Quirino, que é bordadeira desde o início de criação da associação das Rosas Arteiras, há seis anos. Ela está animada não só em aperfeiçoar a técnica do bordado, acrescentando novos pontos e pedrarias, mas também em comercializar os trabalhos. Para isso, já formou uma sociedade com a amiga Valda Fernandes, que também participou do treinamento. “Eu já tenho logomarca dos produtos que confecciono, que divulgo na minha página pessoal do facebook. Agora vamos criar uma página para nosso trabalho em conjunto e já estamos planejando a divisão da produção e dos lucros”, adianta.

Grupo Rosas Arteiras participando do curso
Grupo Rosas Arteiras participando do curso

Há mais de dez anos Valda Fernandes trabalha com artesanato (crochê, bordado com fitas de cetim e flores de tecidos) e tem várias clientes no Distrito Federal e na comunidade Santa Rosa. Ela conta que com suas habilidades manuais chegou a sustentar a família durante vários anos e, agora, no trabalho em sociedade, as duas amigas já projetam abrir um atelier próprio e participar de novos cursos para se aprimorarem cada vez mais.

Outra artesã do grupo Rosas Arteiras que tem o artesanato como empreendimento é Lucia Lemes. Ela confecciona roupas e acessórios para animais, que o seu irmão se encarrega de distribuir em lojas pet em Brasília, um trabalho que concilia com os cuidados com os filhos e os afazeres da casa. “Com a nova técnica de flores de tecidos, que eu achei excelente, vou criar novas peças voltadas para o que que faço. Já Elza Moreira da Silva, há seis anos no grupo de artesãs, descobriu nos trabalhos manuais não só uma forma de complementar a renda, mas também de terapia.

 

Assessoria de Comunicação / Ana Guaranys

Corumbá Concessões S.A.

Informações: (61) 3462-5237 / comunicacao@corumba4.com.br

10/07/2017

 

 

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